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As mulheres

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Que bom é sentir a pele, doce e receptiva ao nosso toque. E como é saboroso sentir que os corpos se vão aproximando e tocando até a tesão nos envolver de tal maneira que já só sonhamos com o momento em que somos tomados uns pelos outros. Os corpos femininos são um vórtice de prazer onde todos se perdem. O toque, o desejo, a vontade de estar em contacto. Todo este envolvimento pode ser o potenciador para um encontro com muito desejo. Não obstante do facto de que se as tipas não se mordem nem vale a pena dar o próximo passo. No nosso caso e como connosco nada é linear... queremos que o desejo esteja vivo e que seja louco e arrebatador. Este desejo nem se explica e muitas vezes só acontece no primeiro encontro. Mas não importa... queremos desejar e ser desejados. Sentir uma vontade enorme de estarmos todos juntos sem preconceitos ou barreiras. A entrega total para um momento em que começa com a sensualidade das mulheres mas tem sempre o desejo de cada um pelos outros. Somos t...

Balanços, balancinhos e balancetes

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Depois de passado quase um ano é hora de fechar o corpo e a mente para balanço.  O que se pretende com isto tudo? Vale a pena? É arriscado? Contribui para a nossa felicidade? E a nós, como casal, o que nos traz? É positivo? Vamos andar nisto até quando? Queremos sexo por sexo ou queremos ser amigos dos casais? Foi um ano cheio de sensações e descobertas e a resposta é muito simples... não sabemos! Queremos algo que nos acrescente, que nos faça sentir mais, que nos permita descobrir algo novo sobre nós próprios, que nos faça acreditar que a individualidade de cada elemento e do próprio casal nunca é posta em causa. Não queremos forçar ninguém a gostar de nós. Como companheiros estamos alinhados em deixar claro que não queremos desvirtuar a nossa forma de estar para agradar aos restantes. Se houve algo que sempre foi uma certeza foi que não estávamos dispostos a adaptar a nossa forma de estar no swing para passarmos a ser o casalinho do momento . Este mundo é suficien...

Numa selva perto de si

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Comes a carne, mas até lá... tens que caçar! Montar a armadilha, preparar os predadores e escolher as presas.  Chegados ao cenário da conquista, despidos da insegurança da pradaria, analisamos as chances do terreno, ordenamos as presas por ordem de preferência, vulnerabilidade e receptividade. Faremos todos o mesmo? Neste cenário todos somos em simultâneo predadores e presas!  O processo é que varia. A variável é determinada pela dieta que cada um escolhe para se posicionar neste mundo. Muitos lançarão armadilhas em vários lugares para ter mais candidatos a morder o isco! A curiosidade e o desejo dita o final! Tanto da presa como do predador.  Lançam-se olhares, aproximam-se os corpos. Tocam-se, beijam-se, sentem-se... Neste jogo de sensualidade são as mulheres que dão continuidade ao processo de caçada. Corpos femininos, libertos, descobertos, loucos por proporcionar mais um momento de intenso prazer, lançam-se ao toque, ao beijo. Tudo isto sob o olhar a...

O Inicio

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Saímos de casa naquela noite a achar que sabíamos o que procurávamos. Tinhamos discutido que nem loucos. Uma loucura que nos levou a acreditar que íamos atingir o princípio basilar da filosofia Swing... amizade com intimidade. Não sabíamos como lá chegar... ouviamos relatos de profunda conexão, mas era um cenário que se vislumbrava através de uma parede translúcida e intransponível. Não se via a placa com o néon a apontar: ”por aqui casais swingers!” Tínhamos medos e inseguranças. Medo de perder algo que nunca se tem e julgamos ser nosso. Medo de nos perdermos a nós próprios num vórtice de busca constante de encontros sexuais desprovidos de profundidade. Tanta coisa que nos passou pela cabeça nas primeiras discussões: "será que me vais deixar para estar com alguém do outro casal? Será que os abraços que damos vão deixar de ter qualquer sentido para ti? Será que agora é só sexo e já não há tempo para esperares por mim. Será que…?” Estávamos inseguros sobre a po...