Numa selva perto de si
Comes a
carne, mas até lá... tens que caçar! Montar a armadilha, preparar
os predadores e escolher as presas. Chegados ao
cenário da conquista, despidos da insegurança da pradaria,
analisamos as chances do terreno, ordenamos as presas por ordem de
preferência, vulnerabilidade e receptividade.
Faremos todos o mesmo?
Neste cenário todos somos em simultâneo predadores e presas! O processo é
que varia. A variável é determinada pela dieta que cada um escolhe
para se posicionar neste mundo.
Muitos
lançarão armadilhas em vários lugares para ter mais candidatos a
morder o isco! A curiosidade e o desejo dita o final! Tanto da presa
como do predador. Lançam-se
olhares, aproximam-se os corpos. Tocam-se, beijam-se, sentem-se...
Neste jogo de sensualidade são as mulheres que dão continuidade ao
processo de caçada.
Corpos femininos, libertos, descobertos, loucos
por proporcionar mais um momento de intenso prazer, lançam-se ao
toque, ao beijo. Tudo isto sob o olhar atento de todos os machos alfa
que por ali gravitam. Como numa alcateia, as leoas preparam e montam
a caçada, escolhem os alvos.
No final o leão entra neste cenário
de sensualidade e é ele que dá o golpe de misericórdia! É ele que
segue a sua fêmea quando esta já leva a presa pela mão. Depois de nos saciarmos, perguntamos: fui presa ou predador?
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